O motor de fato funcionou, mas além do trabalho necessário para chegar a esse ponto ele tinha claras desvantagens:
- Velocidade de rotação não era exatamente exata;
- a intensidade do feixe refletido caia muito sendo necessário um fotodetector muito sensível;
- A rapidez do espelho exigia que o fotodetector tivesse uma resposta muito rápida;
- era necessária uma fonte de alimentação exclusiva;
- Ele vibrava bastante principalmente quando alimentado com 24V
Ao tentar fazer uma medida do espectro de um LED tive os seguintes problemas:
Inicialmente a luz refletida era fraca de mais para o fotodetector
Ao mudar a fonte de luz para um LED de alta potência vimos que a alta velocidade de rotação aliada com um tempo de resposta do fotodetector mascarava a resposta.
Existiam alternativas... Era possível diminuir a impedância de entrada acoplando a saída em 50 Ohms, mas ao fazer isso nosso output sumia (visto que ele tinha uma amplitude de 40mV em 10M Ohms). Tentamos amplificar o sinal com um amplificador operacional, mas não tivemos sucesso também... Isso tudo gerou uma oportunidade de repensar o projeto e após algum tempo de pesquisa achei a alternativa do sensor linear. Esse sensor era comumente empregado em projetos assim e mesmo os produtos do mercado tinham implementado essa solução.
A solução era então utilizar um sensor CCD linear e coletar todo espectro de uma só vez o que me agradou bem mais do que o motor que gira.
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